segunda-feira, 9 de junho de 2008

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O óbvio embassado no vidro, a interrogação .
Dentro, mas do lado de fora, o pulso, a ultima canção ?
A cidade parece respingada do incomum .
O presente na porta, a porta na boca, o rosto no chão .
Tudo largado, nessa mesma ordem .
Depois do laço vermelho envolvente . Depois do embrulho ... depois do cheiro e do choro .
Depois da lua, da ponta, do leste...
Um único raio de sol, réstia insistente de luz, ilumina o corpo .
É confuso, mas o vazio já avisa: cheio ele foi razão, ou resposta, ou saída ?
Em cada canto da folha tem um pouco dele, um pouco de fuga, um pouco de folha, um pouco de chuva .
Em cada pedaço, um pouco de vida .
E o que restou vira o primeiro passo, que depois do segundo, vira dança ... ai tudo deixa de existir, e existe, ao mesmo tempo .

Só por isso e assim, salva na própria loucura... ela vai te evitar por fora... ela vai te abraçar por dentro .

5 comentários:

assinado eu disse...

quando eu penso q vc já se superou, vc escreve uma coisa dessas!
sou fã.

Thá*Dani disse...

Bem bonito...
e muito foda!
a mi me gusta!!!
Saudades!
beijos

Unknown disse...

pri!
tu abalo no texto.
adorei cada palavra.
beijos
e dorme sô

thiago campacci disse...

you're my sunshine.

: disse...

exatamente!!!um raio de sol...q apareceu para clarear tudo de confuso q o mundo e as situações nos impõem...
parabéns novamente...
ainda quero te conhecer um dia!