quarta-feira, 17 de junho de 2009

even the stars refuse to shine ...

saudade das traquinagens, malandragens, artes planejadas minuciosamente pela minha mente, arquitetadas numa folha em branco que me parecia ser o futuro . mas a vida, coitada de mim, me deixa cada vez mais dura excluindo opções antes completamente possiveis, porque eu tinha mais coragem ou mesmo criatividade pra pular os buracos, ultrapassar ordens, saltar por ai, rindo da ignorância quadriculada e medida, cálculo complexo resumido em mim numa soma simples : eu não sei subtrair .
da pré escola, da pré história, talvez de uma outra vida até hoje, essa é uma verdade universal, minha .
fundamental mesmo pro meu corpo era minha sede de ver de perto, pra minha mente, entender o sentido que vinha de dentro . agora sobrou o medo e o medo, incerto e impreciso .
em alguma porta errada eu entrei, não sei ... e eu não queria voltar os ponteiros, não ! eu não faria nada diferente ! eu só queria adiantá-los um pouco, pra parte onde eu decido, descubro, encontro finalmente quem sou eu .
e se o mundo me pede competencia, eu preciso saber improvisar .
e se o mundo me pede informação, eu reorganizo as frases, troco as letras, mudo o foco .
como se de uma reação de sintese, eu transformasse o mundo em uma de dupla troca .
e o que te deixa a beira de um ataque de nervos é que tudo acaba fazendo algum sentido no final .
o meu jeito, as minhas escolhas, essa confusão devagar e exagerada ...
essa minha estupidez te enlouquece e me atrasa ... quem perde mais ?
eu não vejo a hora de encontrar a loja certa, onde me vendam a idéia milagrosa ...
e eu não vou ter preguiça, nem sono ...
e eu vou trabalhar duro, fazer o que for preciso ...
vou reconstruir minhas asas, e ir embora daqui .

Um comentário:

Rodrigo disse...

vou reconstruir minhas asas, e ir embora daqui .

demoro pri!
quando a gente parte mesmo?

=**